Quando o assunto é vidro blindado, clientes e fabricantes buscam o mesmo produto: aquele produzido com o máximo de tecnologia e que tenha a resistência descrita em suas especificações. Para que o cenário perfeito seja encontrado por ambos, os testes balísticos são indispensáveis.
Isso mesmo! Por serem considerados uma das mais eficientes alternativas para segurança, bem estar e tranquilidade no trânsito, os vidros blindados só são vendidos e instalados quando possuem todas as documentações e certificações necessárias e homologadas pelo Exército Brasileiro.
É preciso mesmo um controle rigoroso e muito cuidado e atenção em cada procedimento, não é mesmo? Quer saber como são feitos os testes balísticos nos veículos blindados? Então, pare tudo o que estiver fazendo agora e descubra:
O que é esse teste
Entre todos os testes que são realizados ao longo do processo de fabricação de um vidro blindado, o chamado teste balístico é o mais importante, pois é ele o responsável por comprovar a resistência divulgada de cada item blindado.
Como você já deve saber, no Brasil, país listado como um dos principais palcos de locomoção de veículos com vidros blindados, a maioria dos automóveis blindados segue o protocolo descrito para o nível III A, atendendo a norma ABNT NBR 1500, ou seja, a blindagem proporciona proteção aos que estão no interior do veículo em caso de disparos com algumas armas de fogo, por exemplo.
O objetivo desse teste é, como você já deve ter percebido, avaliar se o projétil atravessa ou não o conjunto balístico. Sendo assim, quando o equipamento está finalizado, o teste balístico pode ser aplicado e por meio de disparos produzidos por armas de mão no próprio vidro blindado confere se o mesmo corresponde aos níveis de proteção exibido na norma ABNT NBR 15000.
Exigências do teste balístico
Entre todas as fiscalizações que o teste balístico busca observar no vidro blindado está o fato de que o material instalado no veículo deve oferecer resistência e proteção, ou seja, continuar intacto e não registrar perfurações, ainda que sejam disparados cinco projéteis em direção ao elemento.
Diferente da norma europeia, que estabelece como três o número de disparos a ser avaliado, no Brasil, a quantidade de disparos analisada é de cinco e além desse comportamento numérico, o teste avalia também o distanciamento exato entre eles.
A partir dessas diretrizes, por exemplo, o i-B33, um modelo excelente de vidro blindado, alia segurança e conforto, possui todas as certificações nacionais e internacionais e claro, atende perfeitamente tudo o que é descrito em sua classificação balística III-A.
Quem realiza esse teste
Como já foi explicado acima, para que um vidro blindado possa ser comercializado e instalado, o mesmo deve ter sido aprovado em todos os testes realizados pelo Exército Brasileiro e estar registrado em seus sistemas de controle, gerando assim o RETEX da formulação desse vidro.
Mas vale ressaltar que existem outros órgãos e laboratórios internos e externos que também fazem esses testes balísticos, como H.P. White Laboratory, Impact Physics, ICS Laboratories e Staatiches Beschussamt Ulm.
Normas consideradas
Identificar se um vidro blindado está adequado para proporcionar todas as suas funcionalidades a um usuário não é tarefa fácil. Entre as normas que são consideradas no teste balístico está desde a avaliação do impacto, a presença de umidade, o posicionamento e a sequência dos disparos analisados e outras questões.
Viu só como sem a aprovação nesse teste balístico e registro ao Exército Brasileiro é impossível confiar? Antes de finalizar a sua compra, certifique se o produto fornecido pela fabricante atende todas as normas exigidas e não se esqueça de conferir RETEX, que é o documento emitido pelo Exército e que permite a venda desses produtos, pois esse é o segredo para adquirir sempre o melhor vidro blindado.